sexta-feira, 29 de abril de 2011

E viveram felizes para sempre...


E é assim que terminam todos os contos de fadas, mas este ainda agora começou.
Não vos vou massacrar mais com isto, acho que já chega, mas queria dar a minha opinião:
AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIII!
O vestido era lindo, ela é linda, quem me dera ter uma noiva daquelas e acho que tudo ficou perfeito. Amei a decoração da Abadia, estava espectacular. Adorei o carisma dos noivos, acho que ela vai ser uma óptima princesa, além disso tanto ela como o William pareciam-me felizes. Só espero que ele seja mais sensato que o pai, Príncipe Charles e que Catherine, ou Duquesa de Cambridge, não tenha o mesmo fim que a sua antecessora, senão isto vai tornar-se numa maldição da Família Real Inglesa.
Saiu a sorte grande aos dois. Ele ganhou uma noiva lindíssima, inteligente e com postura. A ela, saiu-lhe um príncipe todo jeitoso (meninas, ainda resta o Harry, não percam a esperança), inteligente, militar e fabuloso.
Quanto à Rainha, bem ela continua lá firme e hirta! Até que a morte a leve!
Agora o porquê de eu me interessar por isto? Porque, provavelmente se eu for para Londres e a Monarquia ainda durar, ele vai ser o meu Rei e eu vou ser o seu súbdito.
Só desejo felicidades aos noivos!




PS: Este video lembra-me uma coisa. "Sejam lindos e fofos... É sorrir e acenar, sorrir e acenar!"
PS2: A Mrs.Beckham é mesmo assim enjoadinha ou é da gravidez? Ele, mesmo com aquele cabelo lambido estava lindo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Indescritível

Alunos «efeminados» enviados para acampamentos

66 alunos da Malásia foram indicados como «efeminados» pelas suas escolas e serão agora enviados para um acampamento que abriu no passado domingo com o objectivo de «direccionar» estes jovens, noticia o jornal «New Straits Times».

As escolas foram instruídas em 2010 a «denunciar alunos que pudessem ser gays», visto a Malásia não tolerar a homossexualidade.

O director do Departamento de Educação do Estado de Terengganu, Razali Daud, diz que, embora os comportamentos sejam diferentes em cada um destes 66 jovens, estes não são «normais para rapazes daquela idade». Defende ainda que apenas estão a zelar por «um caminho adequando na vida» destes jovens.

O Grupo Unido de Acção para a Igualdade de Géneros afirmou, num comunicado, que esta acção vai contra os direitos humanos e promove a homofobia e o preconceito.


Infelizmente, em certos países, a homossexualidade ainda é crime.

Fonte: TVI 24

domingo, 24 de abril de 2011

Relatos de uma caçada falhada

Faz hoje uma semana que combinei uma saída com um gajo que conheci no Manhunt (sim, tenho uma conta no Manhunt). Já o tinha adicionado à algum tempo, mas foi ele que meteu conversa uns dias antes. Conversámos sobre bastantes coisas, cenas em comum, cenas pessoais e tudo isso. Ele tinha 25 anos, mas tinha aparência de 18. Pareceu-me simpático e sabia o que queria. Tinha uma mente perversa como a minha e acho que foi por isso que combinámos um com o outro. Depois de tanta conversa decidimos nos conhecer no domingo. Marcámos horas e tudo mais. Ele estava entusiasmado e logo conversas sexuais surgiram e eu acompanhei-o nelas, sempre referindo que não queria nada no primeiro encontro, ele concordava comigo, iamo-nos só conhecer. No dia do encontro, ele mandou logo mensagem de manhã a dizer que ia chegar meia-hora mais tarde. Tudo bem, pensei eu. Porém à medida que a hora do encontro de aproximava eu ia lhe mandando SMS e ele nada, não respondeu a uma única. Mesmo assim estava decidido a ir. Quando já estava a caminho ele manda-me uma mensagem a dizer que estava de cama, mas insisti com ele e ele lá veio. O problema é que só veio uma hora e meia depois do que tinhamos combinado. Estava possesso, ele nunca mais se despachava. Finalmente vejo-o ao longe e a sua cara correspondia àquela que tinha vista na webcam. Estava mais descansado. Cumprimentámo-nos com um aperto de mão e logo ele me perguntou se queria ir com ele só estacionar o carro. Vacilei um pouco mas lá fui. Era um carro lindissimo, azul, entrei e logo verifiquei tudo à minha volta, o meu instinto de sobrevivência estava ligado. Lá fomos estacionar o carro no parque, no piso mais baixo. Quando saimos do carro, ele abraçou-me e apalpou-me, eu, que não sou nenhum anjo, fiz-lhe o mesmo, mas quando lhe pedi um beijo ele afastou-se e disse-me que ali não, porque havia gente a passar. Fomos ver uma roupas e foi então que ele me apalpou novamente e me perguntou se eu baixava as calças para ele ver o "meu cuzinho bom". Respondi-lhe com um "logo se vê", mas apartir daí comecei a desconfiar dele e a quimica foi desaparecendo. Por fim voltámos ao carro e ele diz-me "Vá, podes despir as calças, mas temos de ser discretos". Olhei para ele e disse-lhe que não ia fazer nada disso, não queria fazer nada de sexual, não me sentia à vontade. Ele insistiu e disse que não era nada de sexual, só me queria apalpar o rabo e isso. Depois de discutirmos um pouco sobre isto ele termina dizendo que me respeitava e que estava tudo bem. Perguntou -me onde é que eu queria ser deixado. Olhei perplexo para ele e disse-lhe "Podemos sempre nos beijar e isso" ao que ele respondeu "Nepia, dói-me a garganta e além disso não o quero fazer se não entusiasmo-me depois e não sei parar". Indiquei-lhe o lugar e lá fomos. Despedimo-nos com um aperto de mão e ambos a dizer que tinhamos gostado do encontro. Apartir daí nunca mais me falou. Senti-me usado, uma autentica bitch. Se ele não tivesse com tanta pressa de ir ao pote, talvez tivesse resultado.
Fiquei muito frustrado, será que lhe deu falsas esperanças? Mas eu tinha lhe explicado tudo muito bem. Opá, sou porco e tal, quero ter relações, é verdade, mas não me vou atirar para qualquer um e muito menos no primeiro encontro. Quero conhecer a pessoa, construir uma relação, namorar com ela e só depois partir pra porcalhisse. Ya, eu sei, fui logo procurar isso no Manhunt, mas eu expliquei bem o que procurava. Bem, aprendi a lição e de certo modo foi bom isto acontecer, para aprender com os meus erros.

Será assim tão dificil encontrar alguém girinho, entre os 16 e os 23 anos, que queira construir uma relação que não tenha por base o sexo?!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

As Faces da Mentira: Capitulo 1 - Quem sou eu?




"Gosto dos dois, de carne e de peixe."

A Lua ainda estava visível quando desci as escadas do meu prédio. Pálida e brilhante, lutando contra o seu inimigo, o Sol, cuja luz já iluminava a rua.
Atravessei a rua e segui em frente em direcção à paragem do autocarro. Viam-se poucas pessoas àquela hora da manhã. O ambiente estava calmo, mas o ar estava húmido, ainda se observava as pequenas gotas de geada nos vidros dos carros. Era, sem dúvida, uma manhã fria.
Passei em frente à minha antiga escola onde tinha passado grande parte da minha vida, onde tinha feito amigos para a vida inteira e onde tinha conhecido a pessoa que mais amava no mundo.
Quando cheguei à paragem reparei que já lá estavam outras pessoas à espera, pacientemente. Era bom sinal, significava que o autocarro estava prestes a chegar. Tirei o Ipod do bolso e meti os headphones. Seleccionei a nova música da Lady Gaga, “Born This Way”, era uma boa música para começar o dia.
Reparei nas pessoas que estavam à minha volta: havia uma velhota vestida de preto com as visíveis rugas de anciã a decorarem-lhe a face cansada. Os olhos eram de um castanho muito escuro que se confundia com o preto da pupila. O cabelo branco emoldurava-lhe o rosto. Era uma típica senhora de idade portuguesa… do século passado. Vestida de preto, atarracada, com um ar cansado. Parecia uma camponesa viúva que tinha passado a vida no campo a trabalhar a terra com as mãos.
Um pouco afastado dela estava um homem na casa dos 50 anos com as mãos nos bolsos. A face, com vestígios de rugas, era sisuda e vermelha como um tomate. Estava vestido de uma forma grosseira que combinava com ele. O homem reparou no meu olhar e imediatamente puxou da gosma e cuspiu violentamente a escarra para o chão. Virei a cara face ao nojo que aquilo me fazia. Era este o retrato de um homem, dito, macho? Porco, feio e mau? Felizmente o autocarro chegou e subi de imediato. Passei o passe e logo me fui sentar num dos lugares perto da porta.
A viagem até à escola foi calma. Depois de eu entrar, pouco a pouco, o autocarro foi enchendo. Jovens de todas as idades apanhavam o transporte para irem para a escola. Nem todos têm a sorte de os papás terem carros para levarem as crias à escola. Eu até tenho essa sorte, mas ambos os meus pais se encontram fora. O meu pai vive em Londres e trabalha como cientista forense nos Serviços Secretos Britânicos e na Polícia de Londres. Raramente falo com ele, só quando ele vem cá a Lisboa de férias ou eu vou lá. A minha mãe é hospedeira de aviação e está constantemente no estrangeiro. Neste momento está numa acção de formação em Praga. Depois ainda havia a minha avó, mas desde a discussão que tivera à quase dois anos com a minha mãe, fizera as malas e partira para o Porto onde vivia na casa da afilhada. Portanto estava sozinho e até nem me importava, gostava de ter a minha própria independência.
Saí do autocarro e desci a rua, seguindo uns colegas de escola. Passei o cartão à entrada e entrei no pavilhão principal, fui à zona dos cacifos buscar os livros necessários para o turno da manhã.
Virei na esquina na direcção da sala de convívio e lá pude avistar um grande grupo ao fundo. Era a minha turma.
- Filipe! – exclamou uma rapariga alta de cabelos aloirados.
- Bom dia Alex. Tudo bem? – disse-lhe dando-lhe um abraço e um beijo na bochecha.
- Tudo. Estava mesmo agora a falar com a Raquel sobre ti.
- Bem me parecia que tinha as orelhas a arder… - sorri.
- Tens sempre as orelhas a arder, Lipe. – uma rapariga pálida de cabelos negros em cachos, tinha-se aproximado, dando-me um beijo na face.
- Bom dia Raquel. Mas afinal o que é estavam a falar sobe mim, isto é, se eu puder saber.
- Eu e a Raquel estávamos a pensar em convidar-te para irmos ao Vasco…
- Hoje, depois das aulas.
- Parece-me bem, eu alinho. Bem agora deixem-me só cumprimentar o resto desta gente.
Dirigi-me ao resto do grupo e logo uma rapariga magra, de óculos coloridos abraçou-me.
- Bom dia Lipe!
- Bom dia Cláudia. – Cláudia era uma amiga que tinha conhecido à um ano, era pequenina e por vezes, extrovertida.
Pessoa a pessoa, fui cumprimentando cada um até chegar ao grupo dos rapazes.
- Olhem só… O Panisgas chegou!
- Bom dia para ti também Lucas – apertei-lhe a mão, sorrindo.
Lucas era meu amigo à quase um ano também, conhecemo-nos no 10º ano e sempre gostei do ar descontraído dele e não só…
Senti uma palmada na nuca e quando me virei vi Luís, o palhaço da turma, com a mão a agarra a cintura de outra amiga minha, a Filipa. Eles amavam-se mas só que não queriam admitir, então mantinham aquela estranha relação.
- Bom dia Pudim. – usei a alcunha que lhe deram para me vingar do calduço e logo me virei para Filipa dando-lhe um beijo nas faces rosadas – Bom dia Filipa.
Senti o olhar de Luís sobre mim e logo me afastei, indo em direcção de outras duas amigas, Vânia e Bianca. Vânia era pequena e querida. Bianca era simpática mas mantinha uma postura forte e imponente, mas por vezes lá se desleixava. Dei um beijo às duas e logo Bianca me segurou os ombros e apontou para a porta, sussurrando-me ao ouvido:
- Aí vem o teu amor!
E lá estava ele. Com o seu estilo irreverente, umas calças brancas, uma sweatshirt rosa e com os fones nos ouvidos ainda a pentear-se vendo o seu reflexo no ecrã do telemóvel.
Ah, sim, ele é um rapaz. Sou bissexual. Gosto dos dois, de carne e de peixe. De rapazes e raparigas. Tinha descoberto acerca de cinco anos que não me contentava apenas com mamas. O coming out tinha apenas ocorrido há um ano quando decidi contar às minhas melhores amigas, a Alexandra e a Raquel. Felizmente apoiaram-me e hoje estou orgulhoso e feliz.
- Boas puto. – disse-me o rapaz que eu amava, apertando-me a mão.
- Bom dia Rafael. – respondi eu tentando respirar, já encantado pelo seu perfume.
A paixoneta pelo Rafael tinha começado há dois anos quando ele entrou na minha turma e tornou-se o meu melhor amigo. As suas atitudes estranhas confundiam o meu gaydar.
A campainha soou. Despedi-me da Alex, da Vânia e da Bianca pois éramos de turmas diferentes. Elas são de Humanidades e eu, nem sei porquê, sou de Ciências. Combinámos um lugar para nos encontrarmos no intervalo seguinte e depois seguimos caminhos diferentes.
A primeira aula do dia era Filosofia, com a nossa Directora de Turma. Até que era simpática e divertida quando não estava de mau humor. Eu gostava dela.
- Bom dia a todos. Antes de começarmos com o nosso querido René, tenho uma informação a dar-vos.
Ouviu-se um burburinho entre a turma.
- Daqui a um mês, segundo o previsto, chegarão os alunos ingleses do projecto Comenius e precisarão de alojamento.
- Vêm rapazes ou raparigas, stôra? – interpelou Rafael com um ar curioso.
- Não sabemos. Mas isso não é relevante Rafael.
- É pois, para que é que eu quero um gajo em casa? Eu cá não sou desses maricas.
As palavras dele magoavam-me, mesmo sabendo que não era por mal, mas porra, ele sabia de mim, podia-se conter um pouco. Tinha-lhe contado que era bissexual no Verão passado. Ele aceitou muito bem, que desde que eu seja feliz estava tudo bem para ele. Não se importava com isso, segundo ele, as pessoas tinham direito a amar quem quisessem, tinham direito a serem felizes.
- Ai, ai essas hormonas, menino Rafael, controle-se! Mas bem… Quem é que se oferece a dar tecto aos recém-chegados? Eles apenas precisam de lugar para dormir, mais nada.
- Eu, stôra. – estendi o braço.
- Como eu imaginara. Muito bem Filipe depois falamos sobre os pormenores quando chegar a altura, ok?
Assenti com a cabeça.
- Mais ninguém? – a turma permaneceu calada. – Ok. Vamos passar ao nosso amigo Descartes, peguem no Discurso, por favor!
- Stôra eu esqueci-me do meu em casa, posso me juntar com o Filipe e com a Raquel?
- Só não te esqueces da cabeça porque está junta com o corpo… Vai lá para o pé deles, mas não os distraias.
Rafael puxou a cadeira e encostou-a à minha, sentando-se depois, colado a mim.
- Vamos onde? – perguntou ele fixando os seus olhos cor de chocolate nos meus.
Pisquei os olhos muito rápido e apontei para o parágrafo que acabara de ler. – Aqui.
Voltei a olhar o texto e continuei a ler. Ele passou o braço por detrás das minhas costas e chegou-se ainda mais perto, ficando a centímetros de mim. Bolas lá se foi a concentração, pensei. É então que ele aproxima a sua boca do meu ouvido e pousa a mão na minha perna, sussurrando:
- Sabias que te amo? – ao ouvir isto, o meu corpo ficou completamente hirto e olhei para ele, levantando a sobrancelha.
- Ya, Rafael, vai gozar com outro. – voltei a olhar o texto.
- É verdade… - disse ele, passando o dedo pelo meu pescoço.
- Rafael, fazes o favor de parar de fazer festinhas ao Filipe? – a voz da stôra irrompeu o silêncio da turma que começara a rir. A mim só me apetecia ter ali um buraco para me esconder.
- Oh stôra, eu não estava a fazer nada. Já lhe disse que não sou desses amaricados. Eu cá gosto é de… - tossiu levemente – … bem, a stôra sabe. – disse ele, afastando-se um pouco de mim.
- Sei, sei. O que eu sei é que devias ganhar juízo. Levar umas boas palmadas para entrar na linha.
Rafael arregalou os olhos de espanto e a Raquel começou a tossir, tentando abafar o riso. Lancei-lhe um olhar reprovador sorrindo logo depois.

( Agradecia que comentassem, dando opiniões e ideias para os próximos capitulos. )

domingo, 10 de abril de 2011

*-*

Só quero agradecer à Kal por me ter ajudado com o template do blogue.

OBRIGADO FOFINHA!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Yeah! He's back!

Recomendo-vos vivamente este blogue de um rapaz espectacular e multitalentoso que tem uma grande admiração pela Lady Gaga.

Apresento-vos o Patrick.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Depressão/EMO/TPM

Nestas últimas semanas tenho andado tão depressivo, sem razão para respirar. Tenho passado as noites a chorar, qualquer coisa que me afecte o sistema nervoso que me põe a chorar. Sinto-me cansado, exausto, vazio, estou como um verdadeiro farrapo humano, um zombie. As minhas notas estão a descer a pique. Porquê? Não sei. Não tenho vontade nem ânimo para nada. Para ajudar estou completamente perdido não sei o que vou fazer da minha vida. Para ajudar já me começo a fartar da minha avó com as merdas dela sempre a resmungar comigo, está a dar comigo em doido. Ainda ontem discutiu comigo para eu ir cortar cabelo que já tinham comentado que "eu estava giro e tal mas o este cabelo me dava um ar efeminado". WTF?! Tipo que as pessoas se metam na vida delas que já é podre o suficiente. Odeio esta gentinha que não tem nada pra fazer senão andar a falar dos outros. Gosto do meu cabelo assim, efeminado ou não. PQP!
A minha mãe já reparou que ando um bocado revoltado, mas o que é que quer que lhe diga? "AH, olha, sou bissexual, estou apaixonado pelo meu melhor amigo, que supostamente é hetero. Não vejo nenhuma luz ao fundo do túnel o que ajuda ao facto de não ter vontade nenhuma para estudar.
Depois já estou farto que a avó me chateie os cornos por coisas inúteis, estou completamente farto dela.
Apetece-me viver a minha vida como sempre quis, no estrangeiro, a estudar/trabalhar numa coisa que gosto, a construir uma relação com uma pessoa e a viver calmamente numa casa minha, sem ninguém a chatear-me."
Estou farto de pressões e de tentar ser algo que não sou. Nas últimas semanas tenho sido bruto com as pessoas que amo e não tenho tido paciência nenhuma, ando completamente a esgotar-me. Não tenho tido reacção, ando demasiado pensativo, a chorar todas as noites e a ouvir Evanescence.

Só consigo pensar em fazer coisas parvas...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A máscara estará a partir? - Factos

Numa conversa com o Tuga e a Kal, duvidei do tamanho do "material" do Tuga, ele disse que mo ia mostrar amanhã no balneário. - Curiosos?

Na continuação dessa conversa, estavamos a falar sobre mim e o Tuga criticou-me e eu defendi-me, dizendo que já houve quem gostasse. Ele disse que eu era feio, mas depois disse, em inglês, que gostava do meu interior. - Confusos?

Ainda no mesmo tema, ele deu a entender que eu era mais giro se fosse rapariga, pois a minha mãe era bonita. Sublinhou o facto de eu ser melhor como rapariga, ele deu mesmo a entender que se fosse uma, ele andava comigo - Fofo, nem penses que vou mudar de sexo. Gosto muito de ser gajo. Ponto.

Conclusão destas premissas: Eu e a Kal chegámos à conclusão que... provavelmente... ele possa gostar de mim, do meu interior, o exterior é que não, pelo facto de eu ser um rapaz. Será isso? Bem, se for isso já é muito bom.

Digam-me lá vocês, meus leitores queridos, que já aturam este dilema à um ano, qual a vossa opinião?

domingo, 3 de abril de 2011

Incertezas

Na quinta acordei com um mau pressentimento que se cumpriu logo no princípio da aula de Educação Física. Estava a fazer passes de voleibol com a Kal, quando de repente a bola vem mais forte, passa rente à minha orelha. Conseguia apanhar a bola, mas os óculos foram parar ao chão. Quando vi uma haste separada do restos dos óculos caiu-me tudo ao chão. "Foda-se, outra vez não!"
Apanhei a haste e o resto dos óculos e fui ter com a professora. Ela, muito amável, lá foi ao escritório do ginásio buscar um bocado de fita-cola para remediar e lá pude continuar a aula.
A aula terminou e lá fui eu, todo contente, para os balneários. Despi-me e quando entrei na zona dos chuveiros já lá estava o Tuga, o Dali, o Sidney e outro colega meu. Dirige-me a um chuveiro oposto a eles, para ter uma visão plena sobre todos eles. Tinha três rabos lindos à minha frente (do Tuga, Dali e Sidney) e eu ali, normal (a tentar ser normal), impotente, a pensar em coisas abstractas para aquelas imagens não penetrarem demasiado a minha mente.
Já quando me estava a secar, começam a falar sobre fetiches, acerca do vídeo da Rihanna, "S&M", e é então que o Tuga se chega mais para mim e diz "Depois existem aqueles que gostam de estimulação anal e não sei quê..." e eu respondo "Ya tipo, ao estimular a próstata, estás-te a excitar". É então que ele responde "Pois, eu até sou aberto a novas experiências, desde que não me metam coisas estranhas". PUFF Fiquei estáctico a olhar pra ele, demorei alguns segundos a recompor-me.
Depois à tarde, fomos à Maternidade Alfredo da Costa, numa visita de estudo, para irmos a uma palestra sobre Orientações Sexuais. Chegámos lá e sentámo-nos num anfiteatro ao estilo antigo, maravilhoso e com cheiro a mofo. A palestra foi dirigida por uma psicóloga (?) que também fazia parte da ILGA. Começou por perguntar se algum de nós tinha amigos homo/bi/transsexuais. Vi alguns dos meus amigos levantarem o braço e quase que me afundei na cadeira. Depois a oradora começou a falar das orientações, da discriminação, de pessoas famosas gay e de direitos LGBT já adquiridos.
Sinceramente a mulher contradizia-se toda e o seu discurso e retórica eram deploráveis. Arrepio-me só de me lembrar da comparação que ela fez entre o facto dos rapazes poderem usar saia e terem menstruação. Depois apresentou um video da "Born This Way" mas só mostrou parte da letra, a que se refere aos gays, em vez do video, o que resultou numa completa distracção por parte do público.
Depois quando foi a parte de expor-nos as nossas dúvidas, houve uma rapariga que estava confusa em relação ao facto de se poder escolher a orientação sexual ou não. A mulher nem lhe conseguiu responder como deve ser. A rapariga apresentava um exemplo de uma mulher que esteve casada com um homem muito tempo e depois descobriu ser lésbica. Para mim, acho que não se escolhe, pode-se é escolher se assumimos o que somos, ou não.
Para terminar houve uma mente divina que se lembrou de perguntou "Como é que uma mulher viola outra?" Meu Deus que ingenuidade. -.-'
Para resumir, acho que tudo aquilo foi um bocado à pressa e a mulher tinha pouca experiência no discurso, não conseguiu cativar a atenção do público que, a maior parte dele, não demonstrou interesse algum na palestra, o que me dá nojo, sinceramente.
Acho que a única coisa boa, foi a divulgação da ILGA e da rede ex aequo.

Fico-me por aqui, até amanhã!